Na passada quinta-feira, 10 maio, o Município de Albufeira comemorou o Dia da Espiga com um conjunto de atividades no Centro Educativo do Cerro do Ouro, em Paderne.
O dia teve início com uma caminhada no campo para apanhar os cinco elementos do ramo da espiga (papoila, malmequer, alecrim, espiga de trigo e ramo de oliveira), seguida de um almoço partilhado entre os utentes do Centro Paroquial de Paderne, do Centro de Dia do Rossio e do Clube Avô, e os alunos do Jardim de Infância de Vale Serves e da EB1 da Guia.
O pátio da escola, agora transformada neste Centro, foi decorado com insufláveis para os mais pequenos, que também tiveram oportunidade para fazer pão e cozê-lo num forno a lenha. Os mais graúdos entretiveram-se a compor os ramos de espiga, dançaram várias coreografias e partilharam um almoço recheado de pratos típicos algarvios.
“Este é um convívio espetacular que se criou Dia da Espiga, e que já é uma tradição no concelho. Estamos numa antiga escola que foi desativada, mas que preservámos as instalações e aproveitámos para, com a ajuda e colaboração dos técnicos do município, organizar este Centro Educativo, que promove diversas ações”, referiu José Carlos Rolo. O presidente da Câmara Municipal de Albufeira explicou que o Centro tem por objetivo “enriquecer as competências da comunidade escolar e comunidade em geral, através do desenvolvimento de oficinas” (informática, artes plásticas, ciclo da palma, costura), Biblioteca, Workshops, Quintal do Centro, salas expositivas, “de forma a potenciar experiências em diferentes domínios”, rematou.
Este ano, o presidente da Ilha cabo-verdiana do Sal visitou o evento, também celebrado naquele município: “em Cabo Verde também temos o Dia da Espiga. Tudo o que há em Portugal, há também em Cabo Verde. Os primeiros portugueses que foram para Cabo Verde eram do Algarve”, explicou Júlio Lopes, acrescentando que “os Governos de ambos os países cultivam boas relações, assim como os municípios, designadamente a geminação entre o Sal e Albufeira.”
A encerrar os discursos, o presidente da Assembleia Municipal de Albufeira, Paulo Freitas, elogiou a Autarquia albufeirense por conseguir “articular um equipamento que estava abandonado naquilo que é esta vivência entre gerações, experiências de partilha de bons momentos”.
A Festa continuou tarde fora ao som tradicional do acordeão do artista local Parentinho, que colocou séniores e crianças a dançarem em conjunto.