Início do Ano Hidrológico - Recomendações Gerais

Início do ano hidrológico

No mês de outubro tem início o novo ano hidrológico e consequentemente a chegada das primeiras chuvas e ventos fortes.

Neste período importa, por isso, adotar medidas de autoproteção de forma a diminuir o risco associado a eventuais fenómenos de precipitação intensa, ventos fortes, agitação marítima e instabilidade de taludes ou deslizamentos motivados pela perda de consistência do solo, que habitualmente marcam esta época do ano.

​Assim, ao iniciar‐se o novo ano hidrológico 2018/2019, O Serviço Municipal de Protecção Civil de Albufeira recomenda a adoção de algumas medidas de preparação e autoproteção para período que aí vem!

ESTAR PREPARADO

EFEITOS EXPECTÁVEIS

Os episódios típicos das estações de transição, como o outono, são propícios:

  • Inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;​
  • Cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água;
  • Instabilização de vertentes, conduzindo a movimentos de massa motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
  • À contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais;
  • Ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas.

 


RECOMENDAÇÕES

RECOMENDA-SE ÀS ENTIDADES COMPETENTES A:

  • Desobstrução dos sistemas de escoamento de águas pluviais dos quintais, ou varandas e a limpeza de sarjetas, algerozes e caleiras dos telhados de habitações;
  • Recomenda-se que se verifiquem todas as estruturas que, pelas suas características (dimensão, formato, altura desde o solo, resistência ao vento), possam ser facilmente arrastadas ou levantadas dos seus suportes procurando garantir que resistem aos ventos fortes ou garantir a sua remoção/desmontagem;
  • Desobstrução de linhas de água principalmente junto a pontes, aquedutos e outros estrangulamentos do escoamento;
  • Limpeza de linhas de água assoreadas e limpeza dos resíduos sólidos urbanos;
  • Verificação (e eventual reparação) de eventuais situações de desmoronamentos das margens das linhas de água, de modo a evitar obstruções ou estrangulamentos;
  • Inspeção visual de diques, ou outros aterros longitudinais às linhas de água, destinados a resguardar os terrenos marginais;
  • Identificação de novos “pontos críticos” (aglomerados populacionais, edificações, vias de comunicação, pontes/pontões, etc.).

 

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