Luís Barriga é já um nome firmado na literatura algravia. Em 2017 lançou o livro “Mais sol que sombra” e, ainda no mesmo ano, “Estoi – Festa da Pinha”. Estoi é a sua aldeia de origem, onde dirige a Casa do Povo. Para além disso é também psicólogo clínico, reconhecido pela Ordem dos Psicólogos Portugueses e especialista em Psicologia Clínica e da Saúde, Mestre em Psicologia Perinatal e Investigador em Psicologia Clínica. Foi docente universitário e orientador de Estágios Profissionais da Ordem dos Psicólogos Portugueses.
Neste seu recente livro, “Em nome D’El Rey”, temos a vida impressionante de um Cavaleiro ao serviço de Portugal, que nos relembra aquilo que nos torna heróicos, mas também humanos. Os espaços da acção são a Sertã e Arzila: parecem lugares pequenos para palco de um romance épico onde se narram grandes façanhas, batalhas que marcaram a história da nação e ajudaram Portugal a descobrir o mundo, mas não são. Lopo Barriga, o herói desconhecido das páginas deste livro, nasceu na Sertã e viveu em Lisboa, mas foram as lutas que travou no Norte de África que o tornaram conhecido e inspiraram a narrativa que invoca os nomes maiores dos Descobrimentos.
No ano de 1471, em Lisboa, Lopo Barriga e o seu fiel amigo Nuno Fernandes de Ataíde embarcam numa expedição rumo a África. Aí protagonizam e saem vitoriosos de sangrentas batalhas, feitos que depressa chegam ao reino e conduzem Lopo Barriga a adail de uma das principais praças do Norte de África.
Alcunhado "o terror dos mouros", Lopo Barriga foi, todavia, esquecido pela História. Neste livro, o autor recupera a bravura do destemido e audaz cavaleiro português e oferece ao leitor um romance rico e envolvente que nos transporta para as ruas de Lisboa no tempo dos Descobrimentos, evoca o cheiro dos mares bravios, as brisas quentes do deserto, a emoção e a inclemência dos campos de batalha em África.
Abrir este livro é viajar no tempo, embarcar nas caravelas que ajudaram Portugal a descobrir o mundo e ao mesmo tempo mergulhar numa história de amor, aventura e luta. A não deixar de ler.