Manuel dos Santos Serra vai apresentar a sua Antologia Poética, no dia 1 de dezembro, pelas 16h00, na Biblioteca Municipal Lídia Jorge.
A Antologia Poética de Santos Serra é composta por diversos poemas publicados nos seus 14 livros de poesia e que agora estão compilados numa única obra. Entre os livros publicados, destaque para “Romance Residual” (1991), “A Desordem da Harmonia” (1992), “Mosaico de Palavras Oblíquas” (1997), “Sobreposições” (2001), “À Sombra do Silêncio” (2005), “Albufeira – 1950” (2007), “O Olhar das Palavras (2007), “O Labirinto de Memórias” (2009), “Pomar de Pedras” (2011), “Miradouro do Tempo” (2013), “Retalhos de Cidadania – Fragmentos de uma Época” (2014), “Navio Ancorado ao Sol” (2015), “Arquipélago de Vozes” (2015), “As Margens do Rio de Horas” (2018), a que se junta agora a Antologia Poética.
Santos Serra reside em Albufeira desde os 7 anos, razão pela qual sempre se sentiu algarvio. Estudou no Liceu de Faro e concluiu o curso de Medicina, em 1950, em Coimbra. Colaborou em diversas publicações, entre elas jornais regionais através da publicação de crónicas de intervenção política e contos. Após o 25 de Abril de 1974 foi diretor do Centro de Saúde de Albufeira, de 1975 a 1997, e durante três mandatos presidiu à Assembleia Municipal de Albufeira. Pertence à Ordem dos Médicos, à Associação Portuguesa de Escritores, à Associação de Escritores Médicos, à Associação de Escritores Jornalistas do Algarve, ao Circulo Teixeira Gomes e à Associação dos Amigos de Albufeira.
Recorde-se que Manuel dos Santos Serra foi agraciado com a Medalha de Honra do Município de Albufeira, numa Sessão Solene inserida nas Comemorações do Dia do Município, a 20 de agosto de 2014. A autarquia homenageou o médico pelos serviços prestados ao Município e aos seus habitantes, de forma exemplar.
A sessão de apresentação do novo livro será conduzida pelos professores Vilhena Mesquita - reconhecido professor, historiador, ensaísta e escritor que, não sendo natural do Algarve, tem dado um contributo notável à região- e Maria de Fátima Nunes, professora catedrática de História Contemporânea na Universidade de Évora.