As escolas do 1.º ciclo do concelho estão a acolher desde o passado dia 16 o projeto “STARTIUPI” orientado para o desenvolvimento das competências pessoais e sociais dos seus participantes, através de dinâmicas e jogos pedagógicos divertidos e eficazes. O projeto é composto por três sessões, onde os mais pequenos desenvolvem e potenciam as suas competências empreendedoras e experienciam o ciclo de criação de valor do produto. Assim, para além da apreensão dos conceitos, pretende-se que sejam criados pequenos produtos que possam ser simbolicamente comercializados nas Feiras Startiupi, a serem realizadas no dia 8 de junho, em cada Agrupamento de Escolas de Albufeira.
A metodologia do projeto foca-se na premissa de que o empreendedorismo é uma atitude de estar na vida e que pode ser desenvolvida desde cedo, acreditando que crianças empreendedoras serão adultos mais felizes e com mais oportunidades de escolha.
A Startup Albufeira, na senda do desenvolvimento de competências empreendedoras junto das crianças e jovens, encontra-se a participar no “Primeiro Festival das Artes e da Cidadania” dinamizado pelo Agrupamento de Escolas de Albufeira Poente, em dois momentos. No âmbito desta iniciativa o dia de ontem foi dedicado à “Literatura, Solidariedade e Empreendedorismo”, tendo a Startup Albufeira dinamizado um primeiro momento sobre empreendedorismo, junto dos mais novos, no auditório da AHETA - Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve. Foi também dinamizado na Escola Secundária de Albufeira, uma sessão intitulada "Histórias que nunca partilhei" com Luís Matos Martins, incluindo dinâmicas de grupo para a compreensão do conceito de como ser um verdadeiro empreendedor.
“Desenvolver o empreendedorismo na infância não é só estimular positiva e falsamente tudo quanto dizem ou fazem. É também fazer, ao seu lado, mostrar e partilhar dúvidas, explorar soluções”, refere o presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Rolo. O autarca refere ainda que “iniciativas como estas, pensadas e planeadas, são meritórias. Têm o olhar num longe que só pode traduzir-se, como nos ensinou Keynes, na economia da Felicidade.”
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