Num ambiente propício ao convívio, no exterior do Centro Educativo, foram contadas, em "dialeto algarvio" e em português corrente, duas histórias do livro, onde as personagens principais fizeram a delícia de miúdos e graúdos.Na Biblioteca do Centro, e na presença da vereadora Cláudia Guedelha, o escritor revelou como nasceu este projeto tão rico e explicou a todos as suas ligações ao dialeto algarvio.
Sérgio Brito faz questão de realçar que o “dialeto algarvio é mais um elemento caracterizador deste povo ao sul, cuja alma quente e nobre se esteira pelas páginas de uma história ancestral. Este património imaterial, que urge ser divulgado e defendido, não é só nosso, é de todos os povos que nos visitam e nos acolhem. Pela dimensão desta terra, temos nós, fiéis depositários desta herança, a responsabilidade de a proteger. Deixamos aqui aos mais novos, um pequeno exemplo do que somos como povo falante”, frisa Sérgio Brito, como quando fez a apresentação da obra em 2016, na Biblioteca Municipal Lídia Jorge.
Neste livro, Sérgio privilegia o dialeto algarvio, uma herança tão rica dos nossos antepassados, que vem de encontro aos objetivos do Centro, nomeadamente no que diz respeito à preservação das tradições orais e da cultura das suas gentes.
No final, foi partilhado um lanche apetitoso, onde não faltaram os produtos algarvios.
A próxima sessão, que irá decorrer no dia 30 de abril e será divulgada brevemente.
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SÉRGIO BRITO
É empresário e advogado de profissão, para além de editor da Arandis. Das suas publicações, salientamos “Remechido e o Desastre de Albufeira”, “Duas Histórias do Algarve”, “Apaxonádes no Fassebuque”, “Confluências”, “Antologia dos Poetas da Liberdade de Portimão”, “Antologia do Conto do Algarve” e “Os Bichinhes Algarvies”.