Na reunião do Executivo de dia 20 de abril, foi aprovada uma proposta de reforço do apoio aos empresários do Município, referente à terceira fase destas medidas de combate às consequências da pandemia no tecido empresarial. Nesta fase foram recebidas 761 candidaturas, algumas das quais foram devolvidas para que fossem devidamente preenchidas e novamente entregues, apurando-se um resultado de 512 candidaturas de diferentes empresários. Destas, 350 foram propostas para admissão por terem sido devidamente instruídas e por cumprirem com os critérios de elegibilidade definidos.
Como tal, o Município de Albufeira fará um reforço de 166.031 euros ao valor de 542.000 euros aprovado inicialmente para o Fundo de Apoio Empresarial e Associativo na reunião de Câmara de 16 de fevereiro deste ano. Este reforço permitirá contemplar 83 candidaturas que entretanto foram devidamente instruídas e que cumprem com os critérios de elegibilidade e que se encontravam sem dotação disponível.
Refira-se que o Município de Albufeira criou no ano passado o Fundo de Apoio Empresarial e Associativo com o propósito de apoiar a tesouraria das empresas do concelho. A I e II Fases do Fundo de Apoio Empresarial e Associativo, que decorreram durante o ano de 2020, esgotaram toda a verba definida pela Câmara Municipal, tenho chegado a 591 empresários (empresas, empresários em nome individuais, profissionais liberais e cooperativas), num apoio de quase 1,2 milhões de euros.
Já neste ano, abriu uma III fase de candidaturas ao Fundo de Apoio Empresarial, que decorreu entre os dias 22 de fevereiro e 05 de março de 2021, com uma dotação de 542.000€. Apuradas as novas candidaturas desta fase, ainda acrescentou mais 166.031 euros. Na totalidade, o apoio ao tecido empresarial de Albufeira já totaliza 1 milhão e 908 mil euros.
Não obstante a continuidade de apoios aos empresários locais, José Carlos Rolo diz que o Município vai continuar a tentar "encontrar soluções para apoiar, dentro da lei, todos os nossos empresários". O presidente da Câmara volta a lembrar que é necessário “salvar empresas, postos de trabalho e famílias”, dada a situação que é “muito grave, pois estamos a falar de sobrevivência, das empresas e das pessoas”.