A 9ª edição dos Prémios Sophia Estudante, esteve a decorrer em Albufeira, de 2 a 5 de março de 2023, no Auditório Municipal e na Galeria Municipal João Bailote.
Durante a Cerimónia de Entrega dos Prémios, que contou com a apresentação da atriz Dalila Carmo, o presidente da Câmara Municipal de Albufeira disse estar muito feliz pela realização desta segunda edição dos prémios “Sophia Estudante 2023”, evento que à semelhança do ano passado atraiu centenas de jovens das escolas do concelho ao Auditório Municipal. José Carlos Rolo frisou que o futuro do cinema português reside nos jovens que participam nestes concursos, sendo que o evento é, também, uma excelente oportunidade para os jovens de Albufeira verem bons filmes, assistirem a debates e workshops com especialistas e, quiçá, entusiasmarem-se com a profissão”.
Das 39 curtas-metragens a concurso na edição de 2023 foram distinguidas 15 e duas receberam menções honrosas.
Na categoria de Melhor Curta-Metragem de Animação, “A Semente que Palpita” de Marta Ribeiro, Alice Afonso, Tiago Pimenta e Laura Pires, Universidade do Algarve foi a vencedora. Esta categoria contou ainda com “Juni e Evy” de Matilde Senos, University for the Creative Arts e “TUNDRA” de Daniel Monteiro da Escola Superior de Media Artes e Design em ex aequo no segundo lugar.
“Enquanto houver Ovelhas” de João Mendes Pinto da Universidade Católica Portuguesa – Escola das Artes foi o vencedor na categoria de Melhor Curta-Metragem Documentário. “Panem Aurorae” de Inês Catita, Universidade Católica Portuguesa – Escola das Artes, e “Natan” de Cátia Alpedrinha e Catarina Eduardo, da ETIC – Escola de Tecnologias, Inovação e Criação, ocupam o segundo e terceiro lugar, respetivamente. Foi ainda atribuída uma menção honrosa a ”Um Dia Um Rio” de Diana Caneira, da Escola Superior de Arte Design das Caldas da Rainha do Politécnico de Leiria.
O prémio de Melhor Curta-Metragem Experimental foi entregue a Diogo Bento da Universidade Lusófona pela realização de “Esqueci-me que tinha Medo”. “City Life” de Afonso Carreira e Raul Reis, da ETIC, e “O Tempo Escreve a Vermelho” de Patrícia Fernandes, da Universidade da Beira Interior, ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente.
“Encoberto”, de Rodrigo Rebello de Andrade, da Escola Superior de Teatro e Cinema foi o vencedor na categoria Melhor Curta-Metragem de Ficção. O segundo lugar foi ocupado por “O Tempo e a Vontade de Ficar” de Henrique Linhales Rangel, da Universidade da Beira Interior, e “Vanette” de Maria Beatriz Castelo, da Universidade Lusófona, ficou na terceira posição.
O prémio de Melhor Curta-Metragem de Mestrado e Doutoramento foi para “Corpo e Paisagem” de Raquel Medeiros, da Escola Superior Artística do Porto (ESAP). Na segunda posição ficou “O Abafador” de Silvana Torricella da Escola Superior de Media Artes e Design, enquanto “Midnight Glow” de Pedro Hasrouny, da Universidade Lusófona, recebeu o prémio do terceiro lugar. A Academia Portuguesa de Cinema atribuiu ainda uma menção honrosa à curta-metragem “O Que Ainda Não Tem Nome” de Cybelle Mendes, da Universidade da Beira Interior.
Na categoria de Melhor Cartaz, o vencedor foi “Tundra” de Daniel Monteiro da Escola Superior de Media, Artes e Design. “Faísca” de Laura Equi, da Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve ficou em segundo lugar, enquanto “The Space in Between” de Joana Dantas, da Universidade do Minho, e “Utopia” de Beatriz Carmo e Carlos Brás, da ETIC – Escola de Tecnologias, Inovação e Criação, ficaram em ex aequo no terceiro lugar.
Refira-se que os primeiros classificados das categorias Animação, Documentário, Ficção e Experimental ficam assim entre os candidatos a nomeados para o Grande Prémio Sophia Estudante, que será entregue na cerimónia dos Prémios Sophia 2023, a realizar a 21 de maio no Casino do Estoril.
Recorde-se que os Prémios Sophia Estudante regressaram pelo segundo ano consecutivo a Albufeira, que nesta segunda edição recebeu cerca de 200 participantes. Durante o fim-de-semana, os jovens cineastas puderam assistir a uma masterclass de João Nunes, “Work in Progress: A escrita audiovisual no Século XXI”; um debate sobre a importância da escrita para as imagens em movimento com a colaboração da Associação Portuguesa de Argumentistas e Dramaturgos, intitulado “No Princípio era o Verbo” e também à conversa “Mitos e Lendas”, com Frederico Serra e Nuno Soler, onde se discutiu a adaptação do mundo para cinema e televisão.