Chegou ao fim mais uma edição das Festas do Pescador que se despediram em clima de boa disposição e irreverência ao som das músicas mais conhecidas de Quim Barreiros, que pôs todos a cantar e a dançar pela noite dentro.
A iniciativa, que se realiza desde 1997, envolveu várias dezenas de associações locais que todos os anos reúnem esforços para mostrar a residentes e a turistas, o que há de melhor na gastronomia regional, com especial destaque para pratos confecionados à base de peixe e mariscos frescos: carapaus alimados, choquinhos com tinta, feijoada de búzios, cataplana, xerém com conquilhas, sem esquecer no final da refeição - que para muitos é uma excelente oportunidade para rever amigos e recordar tradições - os dom-rodrigos e os bolos de figo, de amêndoa e de alfarroba.
No primeiro dia o grupo algarvio “Íris”, que já há quem diga “é a banda mais marafada do Algarve” brindou os fãs com temas que refletem o linguajar das gentes do sul, entre os quais “Tá o Mar Fêto num Cão” e “Atira Tó Mar” que fizeram as delícias de quem escolheu o evento para terminar o dia da melhor forma.
No sábado, a etnografia esteve em destaque com a XX edição do Festival de Folclore, que trouxe à Praça dos Pescadores a riqueza dos trajes e as danças e cantares mais genuínos de vários pontos do País. O Rancho Folclórico Infantil de Albufeira foi o primeiro grupo a subir ao palco. Seguiram-se os Ranchos Folclóricos “As Mondadeiras”, da freguesia de Casa Branca (Sousel), “Ceifeiras e Campinos”, da Sociedade Filarmónica União Samorense (Samora Correia) e o Grupo Etnográfico de Danças e Cantares do Zambujal.
Quim Barreiros não poderia ter sido melhor escolha para o encerramento do evento que no próximo ano assinala 20 anos existência.