A construção deste complexo habitacional, da autoria do arquiteto Nelson Gaitinha, cumpre os mais elevados padrões de qualidade, sendo constituído por cinco edifícios, com um total de 40 fogos (20 T2 E 20 T3), jardins, dois parques infantis e 48 lugares de estacionamento.
Durante a cerimónia, que se fez com o mínimo de pessoas presentes e o cumprimento de todas as medidas de distanciamento e segurança, o presidente da Câmara Municipal de Albufeira referiu que o projeto começou a ser trabalhado pelos técnicos da autarquia em 2018, tendo os procedimentos concursais arrancado já durante o primeiro semestre de 2020.
José Carlos Rolo sublinhou que apesar de se tratar de um momento simbólico, “o início da construção destes 40 fogos é de enorme importância para todas as pessoas que necessitam de arrendar casa em Albufeira, uma vez que o concelho carece de habitação para arrendar compatível com os rendimentos das famílias, dos jovens e dos profissionais de várias áreas que têm dificuldade em vir para aqui trabalhar e aqui se fixarem, nomeadamente no Turismo, educação, saúde, construção civil e outras”.
O presidente esclareceu que o processo administrativo em si é muito complicado e moroso; situação que por vezes acaba por demorar mais algum tempo devido à necessidade do visto prévio do Tribunal de Contas.
“Hoje estamos mais perto de concretizar o nosso objetivo de mitigar as dificuldades de habitação no nosso concelho com a construção de mais um complexo habitacional em Paderne, estando, também, prevista a construção mais 70 fogos em Fontainhas (Ferreiras), dois blocos de 28 apartamentos na Rua Samora Barros e 26 fogos junto ao Mercado Municipal dos Caliços, em Albufeira. Para colmatar esta dificuldade, o Município recorre a diversos instrumentos, que passam pela construção a custos controlados, aquisição de terrenos para construção e de apartamentos para arrendamento a custos acessíveis, programas de renda condicionada e arrendamento jovem, entre outro tipo de apoios que visam ajudar a resolver o problema.
“Paderne é uma freguesia interior, envelhecida, pelo que a construção de habitação a preços acessíveis irá permitir trazer mais pessoas, sobretudo jovens casais, atrair mais investimento e consequentemente melhorar o desenvolvimento desta localidade com enormes atrativos a nível ambiental e patrimonial”, concluiu.
A vice-presidente, Ana Pífaro, responsável pelo pelouro da Habitação sublinhou, igualmente, as dificuldades sentidas ao longo do processo, tendo destacado que “a demora do mesmo permitiu estudar com tempo a situação e falar com as pessoas, com vista a melhor adequar o projeto às suas necessidades. Este projeto é uma forma de trazer as pessoas mais jovens para a freguesia, permitindo, ao mesmo tempo, que um maior leque de pessoas, através da renda convencionada, consigam aceder a uma habitação. Foi um processo complicado mas esperamos o quanto antes ter aqui pessoas a viver”.
Paulo Freitas, presidente da Assembleia Municipal, por sua vez, deu os parabéns à autarquia e formulou votos para que a obra decorra com segurança e celeridade, no período estabelecido, para que as pessoas consigam aceder a uma habitação digna e ultrapassar este período difícil por que estamos a passar.