As Alterações Climáticas têm estado na ordem do dia a nível mundial e “são uma das principais preocupações da Câmara Municipal de Albufeira”, refere o presidente da autarquia, afirmando que “para tentar combater e mitigar o problema, o Município tem desenvolvido vários projetos e implementou medidas concretas no terreno, nas mais diversas áreas de atuação”, com destaque para a nova frota de autocarros elétricos da rede de transportes GIRO, a renovação total da frota de recolha de resíduos e limpeza urbana com viaturas elétricas e a gás natural, a renovação da frota municipal com carros e scooters elétricas e a instalação de postos de carregamento de viaturas elétricas em vários pontos da cidade. A nível da Iluminação pública, a autarquia investiu na substituição das tradicionais luminárias por lâmpadas LED, procedimento que adotou, também, ao nível da iluminação de infraestruturas escolares e desportivas. Procedeu, igualmente, à instalação de painéis fotovoltaicos em vários edifícios municipais, à utilização das águas residuais para regas e lavagens e à reformulação do corredor vegetal, com substituição de espécies arbóreas no sentido da poupança de água. No âmbito da realização dos referidos projetos e medidas, a Câmara Municipal de Albufeira candidatou-se à 4ª edição do “Prémio Autarquia do Ano” com o projeto Albufeira no Combate às Alterações Climáticas, prémio que José Carlos Rolo trouxe para casa, no passado dia 18 de maio, juntamente com o prémio no âmbito do projeto Albufeira com Coração.
Refira-se que de acordo com o relatório publicado no portal do Parlamento Europeu no âmbito do combate às alterações climáticas, o aquecimento global tem provocado, e irá continuar a provocar, fenómenos climáticos extremos como inundações, vagas de calor, incêndios florestais, escassez de água, o desaparecimento de glaciares e a subida do nível do mar, alterações nos padrões de distribuição ou até a extinção de espécies da fauna e da flora, doenças e pragas das plantas, escassez de alimentos e de água doce e a migração de pessoas que tentam escapar a estes perigos. O relatório Stern, em 2006, avançava que “a gestão do aquecimento global custaria cerca de 1 % do PIB mundial por ano, ao passo que a inação poderá custar, no mínimo, 5 % ou, na pior das hipóteses, ascender a 20 % do PIB mundial, “daí a urgência em intervirmos também a nível local”, frisa José Carlos Rolo.
O projeto Albufeira com Coração, concretizado recentemente pelo Município de Albufeira, “consiste na implementação de uma ideia de saúde inovadora, não só a nível da região do Algarve mas inclusive do país, que proporciona, quer a residentes quer aos milhares de turistas que nos visitam, o acesso a condições médicas e de segurança de excelência, no âmbito de doenças cardiovasculares”, sublinha o presidente da Câmara Municipal de Albufeira.
Trata-se de uma iniciativa que faz a interligação de dois projetos âncora: O Programa Comunitário de Desfibrilhação Automática Externa – PDAE Albufeira e o Projeto A3_COR Algarve Active Ageing – Programa de Exercício para a Reabilitação Cardíaca e para a Osteoartrose. A combinação dos dois projetos âncora, anteriormente mencionados, tem a particularidade de permitir a preparação da cidade para qualquer cenário de resposta, na medida em que abrange as diferentes fases de atuação, nomeadamente a componente formativa, preventiva, de ação e de reabilitação.
“Pese embora, o projeto “Albufeira com Coração” tenha um vínculo associado à componente de saúde e à componente social, cada vez mais o Município de Albufeira tem sido procurado por turistas nacionais e internacionais, que procuram obter mais informações sobre o projeto, afirmando ser um dos requisitos para escolha de Albufeira como o destino para passarem as suas férias”, conclui José Carlos Rolo.