MUNICÍPIO PROSSEGUE ESTRATÉGIA DE DESCARBONIZAÇÃO E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

MUNICÍPIO PROSSEGUE ESTRATÉGIA DE DESCARBONIZAÇÃO E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

O Município de Albufeira tem vindo a desenvolver uma estratégia ambiental que passa pela diminuição das emissões de CO2 na atmosfera, apostando na descarbonização e na utilização de tecnologias limpas. Prosseguindo este objetivo, o presidente José Carlos Rolo, acompanhado da equipa da Divisão de Higiene Urbana e Espaço Verdes, esteve, recentemente, a assistir a uma demonstração de uma varredora movida a hidrogénio, uma das soluções mais limpas e inovadoras atualmente existentes no mercado.

Trata-se de uma tecnologia que utiliza hidrogénio para produção da energia que permite o funcionamento dos motores de locomoção e aspiração da varredora. A libertação de vapor para a atmosfera, em detrimento das emissões de CO2 e partículas resultantes da queima de combustíveis fósseis, traduz-se em ganhos significativos em termos ambientais. Refira-se que o hidrogénio é o elemento mais abundante no universo, o que permite uma maior operacionalidade do setor.

A varredora em versão hidrogénio tem 1m3, um lugar para o operador da máquina e funciona com um sistema misto: 1 botija com 22,7Kg, com autonomia para 1 hora e meia, podendo levar 2 botijas e ficar com uma autonomia de 3 horas e uma segunda opção com um depósito carregável com autonomia para 11 horas, com ganhos significativos em termos de operação. Em relação ao sistema elétrico tem uma enorme vantagem no que respeita ao tempo de carregamento, que não se aplica no caso da botija (2 a 3 minutos para efetuar a troca) e que na opção do depósito o abastecimento é extremamente rápido, bastam 5 a 10 minutos na estação de carregamento.

Para além da autonomia, a varredora a hidrogénio é um sistema bastante seguro; o perigo de explosão é praticamente inexistente. É uma tecnologia que não se vê, o hidrogénio não tem cor, não tem cheiro e não provoca emissões poluentes. Refira-se que se retirarmos de circulação uma varredora de 2m3 a diesel e a substituirmos por uma varredora a hidrogénio, ao nível da produção de emissões de CO2 é como se retirássemos 50 automóveis de circulação.

José Carlos Rolo ficou bastante entusiasmado com o sistema “é uma tecnologia amiga do ambiente com a vantagem de ser uma máquina de pequenas dimensões, adequada a centros urbanos, nomeadamente a ruas estreitas, praças, pracetas e jardins. Este tipo de tecnologia enquadra-se no âmbito do nosso objetivo estratégico que passa pela substituição das viaturas a diesel por viaturas elétricas, pelo autoconsumo energético, pela substituição de luminárias por tecnologia LED e a escolha de opções que passem pela eficiência energética em edifícios municipais, entre outros sistemas que permitam reduzir as emissões poluentes e combater as alterações climáticas”.

Entre as várias vantagens apontadas para os equipamentos movidos a hidrogénio destaca-se a produção nula de CO2, produção de vapor de água, elevado poder calorífico, o que o torna um excelente combustível, baixo custo de produção, baixa densidade, tecnologia limpa e a possibilidade de associação a fontes de energia eólica, otimizando a sua eficiência energética.

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