O concerto integra um novo projeto da Orquestra Jazz do Algarve, numa iniciativa em que decidiu reunir três vozes femininas “novos valores e consagradas”. Clara Buser e Sara Miguel são os novos valores, enquanto a consagrada Maria Anadon presta as honras de uma carreira cimentada, refere a organização.
Trata-se de três cantoras, que amíude têm feito parte assídua nos concertos da Orquestra nos últimos anos e que mereciam um registo, registo esse que passa a forma de disco.
O desafio lançado permitiu a reunião de temas consagrados como Windows (Chick Corea), The Man I Love (George Gershwin) ou ainda de temas originais como Entre Barcos (João Belchior e Sara Miguel).
E assim, foi criado um Concerto e um disco, muito variados, de sonoridades bem atuais, para as quais contribuem orquestrações ao melhor nível do que se faz no nosso País: Luís Cunha, Telmo Marques, Johannes Krieger e, ainda, Hugo Alves que dirige o projeto.
Refira-se que a Orquestra de Jazz do Algarve nasceu na sequência da edição do Lagos Jazz 2004, como Orquestra de Jazz de Lagos, sendo constituída formalmente em 2005 com a designação de Associação Músicas no Sul. Atualmente é designada formalmente de OJA - Associação Orquestra de Jazz do Algarve. O projeto é uma ideia de Hugo Alves, desde logo apoiada pela Câmara Municipal de Lagos. Um projeto apontado como único a nível nacional, por muitos.
É um projeto de âmbito nacional, que tem por pilar central as Artes de Palco, neste caso a Música, e assim como formação principal a OJA: uma Big Band ou Orquestra de Jazz, com cerca de 17 músicos.
A OJA realizou até hoje centenas de concertos, por todo o País, registando ainda internacionalizações em Espanha.
Destacando-se alguns convites como o da Assembleia da República (2008) para atuar na Sala do Senado, ou outros que a levaram ao Teatro São Luíz, à Praça do Rossio, em Lisboa, aos Festivais de Jazz de Minde, Loulé, entre muitos outros.